Qual melhor magnésio para insônia? A Dermapelle te ajuda a entender!

13 / 09 / 2022
Saúde & Bem-estar
Por Dermapelle

As pesquisas sobre os efeitos do magnésio na qualidade de sono estão apenas no começo, porém são promissoras. Por isso, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre qual o melhor magnésio para combater à insônia e, consequentemente, dormir melhor.

Atualmente, existem algumas fórmulas que levam o mineral na sua composição e que podem ser utilizadas por quem tem dormido mal. O magnésio dimalato e o quelato são algumas delas. Sem contar nas outras soluções que conhecemos, como a suplementação com melatonina.

Qual é mais eficaz e traz melhores resultados para sua qualidade de vida? Continue neste conteúdo. O Blog da Dermapelle te conta tudo que você precisa saber!

Quais os tipos de magnésio disponíveis para insônia?

O magnésio é um dos minerais mais abundantes no corpo, sendo que a suplementação com a substância é indicada para tratar vários quadros de saúde.

Confira agora algumas formulações utilizadas no tratamento de insônia e, com seu médico, decida qual é o melhor tipo de magnésio para você dormir bem todas as noites.

Cloreto de magnésio

O cloreto de magnésio ajuda a melhorar a biodisponibilidade da vitamina D, que está diretamente ligada à qualidade de sono. A falta da vitamina D pode reduzir a produção de melatonina, deixando o ciclo circadiano uma bagunça.

Por isso, verifique com seu médico a necessidade de tomar cloreto de magnésio antes de dormir.

Magnésio quelado

O magnésio quelado possui alto teor do mineral, podendo ser utilizado por pessoas que têm grande deficiência do mineral no organismo e dificuldades de repor os níveis com a alimentação.

É uma das composições com maior biodisponibilidade, com ótima taxa de absorção e que apresenta menor risco à saúde.

L-treonato de magnésio

O l-treonato é indicado para insônia, pois ajuda a aliviar o quadro de ansiedade e estresse, além de contribuir para a melhora da memória e da cognição, sendo indicado como reforço no tratamento contra o Alzheimer.

Mais ainda, é um composto que apresenta ótima taxa de absorção, possuindo grande facilidade de atravessar as membranas celulares.

Conheça o Magnésio Dimalato: o melhor para insônia

O magnésio dimalato está ligado ao ácido málico, que tem função importante no ciclo de Krebs e na produção de energia. A substância atua no organismo de diversas formas, desde a prevenção da osteoporose, até na redução e controle dos níveis de ansiedade e estresse[1].

São essas últimas características que fazem do magnésio dimalato uma estratégia interessante para ter noites de sono mais tranquilas e produtivas. O magnésio é capaz de aumentar a quantidade de neurotransmissores como a serotonina, considerado o hormônio da felicidade.

Quando produzida e secretada no sangue, a serotonina provoca sensação de relaxamento e bem-estar, aliviando a ansiedade e sintomas de pressão. Ela também reduz a pressão arterial, ajuda a aliviar dores musculares, o que favorece a qualidade do sono. Por isso, o magnésio dimalato é um dos melhores suplementos para insônia.

Como tomar magnésio para insônia? De dia ou de noite?

O consumo diário do magnésio varia entre 320 miligramas para mulheres e 420 miligramas para homens. Porém, a suplementação e a forma de administração desse tipo de substância deve ser orientada por um médico.

O profissional irá fazer uma avaliação do paciente e de seus hábitos de vida e, com isso, apontar a melhor forma e o melhor horário para tomar o suplemento.

Mas fique sabendo que, exceto o magnésio quelado, a suplementação com magnésio pode atrapalhar a absorção de outros nutrientes. Dessa maneira, não deve ser ingerida com as refeições.

Magnésio ou melatonina: o que é melhor para fazer dormir?

A Suplementação com melatonina tem a função de controlar o ritmo do relógio biológico. Já o magnésio atua em fatores indiretos que podem fazer com que o indivíduo durma melhor. Dessa forma, é preciso a avaliação de um especialista para dizer o que é melhor para cada caso.

A melatonina pode ser extremamente vantajosa para pessoas que têm níveis reduzidos da substância no sangue. É muito indicada para pessoas idosas e até mesmo para quem apresenta alguma limitação visual. A deficiência visual dificulta a compreensão da disponibilidade de luz no ambiente e, consequentemente, controla o relógio biológico[2].

O magnésio é presente em mais de 600 células do corpo humano, sendo responsável ou fazendo parte de inúmeros processos metabólicos. Já a melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal, no período noturno.

No Blog da Dermapelle, já abordamos qual a melhor forma de tomar melatonina. Não deixe de conferir o conteúdo!

Dicas para escolher suplemento para insônia

A primeira dica para escolher seu suplemento para insônia é realizar exames médicos que passam um panorama do seu estado físico. Com eles, você terá a oportunidade de fazer um tratamento mais assertivo e conseguir resultados satisfatórios com mais rapidez.

Além disso, busque e siga as orientações de um especialista da área, visto que tomar qualquer suplemento alimentar sem necessidade pode trazer problemas à sua saúde.

Você ainda pode encontrar, além de melatonina e das composições à base de magnésio, suplementos com triptofano e vitamina B6 que irão te ajudar a dormir melhor. Avalie o modo de ação de cada um deles e opte por aquele que mais se encaixa em suas necessidades.

Esperamos que esse conteúdo seja útil na sua busca por uma melhora na qualidade de vida e para sua saúde. Fique ligado em nosso Instagram e Facebook para outras informações de bem-estar, emagrecimento e muito mais!

Até a próxima!

Referências:

[1] DE ANDRADE, Eduarda Aparecida Franco et al. L-Triptofano, ômega 3, magnésio e vitaminas do complexo B na diminuição dos sintomas de ansiedade. ID on line. Revista de psicologia, v. 12, n. 40, p. 1129-1138, 2018. Disponível em:< https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1165/1717>. Acesso em: 06/09/2022

[2] NETO, Júlio Anselmo Sousa; CASTRO, Bruno Freire de. Melatonina, ritmos biológicos e sono: uma revisão da literatura. Rev Bras Neurol, v. 44, n. 1, p. 5-11, 2008. Disponível em:< http://files.bvs.br/upload/S/0101-8469/2008/v44n1/a5-11.pdf>. Acesso em: 06/06/2022